Leia abaixo as perguntas que foram respondidas pelo deputado Jorge
Tadeu Mudalen (DEM-SP), relator do Projeto de Lei 1135/91, que descriminaliza
o aborto, e também os comentários feitos pelos participantes
do debate. Para facilitar, o bate-papo está dividido em cinco
blocos: tramitação, saúde, direitos, religião
e debate entre os participantes.
Tramitação
(16:00) Dolly: Deputado, se a maioria da população
brasileira, 97% segundo o Ibope, é contrária à
legalização do aborto, o Sr. acredita que os membros
da CSSF poderão votar a favor do aborto?
(16:03) Dep. Mudalen: Dolly, esse é um projeto de 1991,
que está há 16 anos em análise na Câmara.
Nós vamos iniciar os debates a partir do próximo
dia 27 com algumas audiências públicas nas quais
os membros da CSSF poderão debater o assunto. É
claro que nós temos que levar em conta esses 97% que são
contra o aborto.
(16:01) Maria Joaquina: Deputado, a proposta que libera o aborto
tramita na Câmara há mais de 15 anos. O senhor acredita
que ela poderá ser aprovada nesta legislatura?
(16:03) Dep. Mudalen: Maria Joaquina, o debate será promovido
visando a apreciação da matéria, cabendo
aos integrantes da Comissão de Seguridade Social e Família
deliberar sobre o assunto.
(16:02) RICARDO: Sr. Deputado, grande parte da opinião
pública concorda com a idéia de ser realizado um
plebiscito para avaliar esta questão. O senhor não
imagina que esta forma de participação popular para
questões de tamanha relevância, tal com esta, não
ganharia uma maior legitimidade?
(16:06) Dep. Mudalen: Ricardo, é muito oportuna essa sua
proposta e deve ser apreciada pelos membros da CSSF. Inclusive,
a Câmara tem a Comissão de Legislação
Participativa que aprecia propostas populares.
(16:12) Maria Joaquina: Deputado, o senhor pretende aproveitar
o substitutivo da ex-deputada Jandira Feghali em seu relatório?
(16:20) Dep.Mudalen: Maria Joaquina, tenho conhecimento do teor
do relatório da ex-deputada Jandira Feghali. Pretendo,
no entanto, estabelecer um amplo debate sobre o projeto que, com
certeza, resultará num novo parecer sobre o assunto. O
relatório antigo não será aproveitado.
(16:21) Maria Joaquina: Quais são os maiores obstáculos
para a descriminalização do aborto?
(16:31) Dep. Mudalen: Maria Joaquina, são questões
muito complexas, como problemas jurídicos, de saúde
pública e questões de valores morais.
(16:24) Vinicius G.: Deputado, o Sr. pretende solicitar a presença
do ministro da saúde nas audiências?
(16:38) Dep.Mudalen: Vinícius, conforme acordado com o
ministro, ele participará dos debates no segundo semestre.
Dia 27/06, haverá uma audiência pública sobre
o assunto com a presença da socióloga, pesquisadora
do CNPq e coordenadora da ONG Católicos pelo Direito de
Decidir/SP, Maria José Rosado Nunes; da médica pediatra
e coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns; da médica
pediatra e secretária de Desenvolvimento, Ciência
e Tecnologia de Niterói (RJ), Jandira Feghali; e da médica
ginecologista com vasta experiência no atendimento a pacientes
que viveram a experiência do aborto Marli Virgínia
Macedo Lins e Nóbrega.
(16:32) Maria Joaquina: Na Câmara, existem várias
frentes contrárias ao aborto. O senhor já conversou
com esses parlamentares?
(16:48) Dep. Mudalen: Maria Joaquina, todos os deputados interessados
participarão dos debates.
(16:44) Cristiano: Seu relatório incluirá a realização
de um plebiscito sobre o aborto?
(17:02) Dep. Mudalen: Cristiano, o relatório será
resultado de um amplo debate. A idéia do plebiscito será
discutida no âmbito da comissão.
(17:08) Vinicius G.: Deputado, o Sr. acredita que os parlamentares
da CSSF, com apenas 4 audiências, estarão suficientemente
informados e amadurecidos para votarem o destino de milhões
de vidas humanas?
(17:25) Dep.Mudalen: Vinicius, espero que seja um ponto de partida.
Serão, pelo menos, quatro audiências. Outras reuniões
poderão ser acrescentadas, caso haja necessidade.
Saúde
(16:02) Lilia: Gostaria de saber se o Sr. deputado sabe as conseqüências
verdadeiras de uma interrupção provocada de gravidez.
(16:05) Dep.Mudalen: Lilia, tenho conhecimento das conseqüências
da interrupção de uma gestação.
(16:07) Lilia: Gostaria de saber por que é que o governo
federal não oferece amparo real a mulheres que estão
em crise com sua gravidez. Não acha que MATAR criancinhas
é um péssima solução?
(16:17) Dep. Mudalen: Lilia, o Sistema Único de Saúde
presta atendimento às mulheres que necessitam de atenção
durante a gravidez. Por exemplo: pelos dados do Ministério
da Saúde, anualmente, são atendidas cerca de 250
mil mulheres com complicações provocadas pelo aborto.
Certamente, um aperfeiçoamento das atividades de planejamento
familiar por meio do SUS poderá ampliar essa atenção.
A intenção é discutir todo o processo que
envolvem a vida reprodutiva da mulher e checar se os dados do
Ministério da Saúde estão corretos.
(16:21) Lilia: Quem lhe deu forneceu esses números, deputado?
(16:30) Dep. Mudalen: Lilia, esses dados estatísticos
não são da comissão, como eu havia respondido,
são dados do Ministério da Saúde que nós
queremos confirmar.
(16:13) Humberto: Os defensores do aborto alegam que, legalizado
o aborto, evita-se o aborto clandestino e as mortes maternas.
O ilustre relator acredita nisso? Ou o aborto clandestino tende
a aumentar na medida que a gestante que quer fazer o aborto não
deseja se expor preenchendo prontuário médico?
(16:20) Dep. Mudalen: Humberto, esses dados sobre evolução
do número de abortos podem ser avaliados na experiência
internacional e vamos atentar para isso. Quanto a segunda parte
da sua questão, é óbvio que o aborto implica
uma questão moral.
(16:14) Humberto: V. Exa. acha que o governo, que não
tem recursos para assegurar uma simples consulta médica,
irá financiar abortos? Ou essa alegação é
para que as mulheres ricas façam abortos sem serem penalizadas?
(16:27) Dep.Mudalen: Humberto, dinheiro o Governo tem para investir
no sistema de saúde para atendimento universal da população.
Segundo o próprio ministro da Saúde, o maior problema
da Saúde é a gestão. Falta regulamentar a
Emenda Constitucional 29, que trará um aporte de recursos
de bilhões de reais ao sistema de saúde.
(16:15) Mara: O ministro da Saúde disse em entrevista
que já tem verba para atender aos abortos. Não seria
melhor que esta verba fosse usada agora em campanha sérias
de planejamento familiar?
(16:21) Dep. Mudalen: Mara, eu desconheço essa afirmação
do ministro. Vou procurar me informar.
(16:24) Mara: É importante checar esta informação.
Porque choca saber que tem verba para prática de assassinato
e não disponibilizar para garantir a vida desde o nascituro.
(16:16) Mimi: Por que não legalizar o aborto? Isso evitaria
tanta tragédia nas clínicas clandestinas?
(16:27) Dep. Mudalen: Mimi, esta discussão começou
em 1991 e nós pretendemos fazer as audiências públicas,
discutir e encarar o problema que é polêmico, aí
então nós nos manifestaremos.
(16:17) Vinicius: Deputado, o senhor realmente acredita que a
morte de 115 mulheres ao ano no Brasil em razão de aborto
classifica-se como questão de saúde pública?
(16:30) Dep.Mudalen: Vinicius, realmente o Ministério
assume este número de mortes. Contudo há de se levar
em conta que o número de seqüelas, de complicações
psicológicas são superiores ao numero exposto. Pretendemos
aprofundar esta discussão afim de determinar o real tamanho
do problema.
(16:17) LEDA: Sou contra a regularização do aborto
pelo fato de o governo não dar condições
para que o sistema de saúde do País possa atender
as pessoas carentes.
(16:37) Dep. Mudalen: Leda, a nossa luta e de todos os integrantes
da Comissão de Seguridade e da Frente Parlamentar da Saúde
é para o aperfeiçoamento do SUS, de forma que possam
ser atendidos todos os brasileiros.
(16:20) Mara: Mesmo que legalizem o aborto, continuariam morrendo
mulheres que não se protegem. O caminho não seria
educar homens e mulheres para terem responsabilidade com a prática
sexual?
(16:39) Dep. Mudalen: Mara, com certeza, dentro da atenção
integral à saúde reprodutiva do homem e da mulher,
a melhoria das informações na área de saúde
pode prevenir doenças e suas conseqüências.
(16:25) Vanessa: É fato confirmado que a descriminalização
do aborto em outros países não evitou a morte de
mulheres que se submetem a ele, mas aumentou... o que o Sr. tem
a dizer a respeito? Mulheres continuarão morrendo e, pior,
em maior número!! Não seria mais útil criar
políticas de planejamento familiar do que incentivar o
aborto, que é nocivo para as mães e ainda é
um crime???
(16:34) Dep. Mudalen: Vanessa, eu gostaria que, a título
de colaboração, você nos enviasse esses dados
a respeito de outros países. Concordo com você que
o ideal seria criar políticas de planejamento familiar.
(16:27) Dolly: Nosso país não tem verba para medicamentos
e médicos em quantidade necessária para atender
a população. Veja os hospitais de Brasília
e do País todo, abarrotado de pessoas sem atendimento emergencial.
Por que esse governo quer tanto legalizar o aborto?
(16:46) Dep.Mudalen: Dolly, o governo tem responsabilidade com
a saúde pública do País. Ao Congresso Nacional
cabe discutir os assuntos que envolvem os anseios da população,
no caso o aborto. Tenha certeza que esse assunto será exaustivamente
debatido na Câmara dos Deputados.
(16:27) Mara: Se existem métodos contraceptivos disponíveis
e acessíveis, legalizar o aborto seria apenas uma forma
de desviar mais dinheiro público.
(16:45) Dep. Mudalen: Mara, os recursos públicos são
escassos. Cabe aos governos definir as prioridades. O sistema
de saúde, conforme a Constituição, precisa
seguir os princípios da integralidade e da universalidade.
Quanto a haver desvios em qualquer área da administração
pública, este é um problema de gestão, ao
qual o governo deve estar atento.
(16:48) Henrique: Nobre deputado... Ao ler o comentário
acima, "os recursos são escassos", como o governo
pretende "financiar" o aborto????
(17:09) Dep.Mudalen: Henrique, sobre a pergunta referente à
escassez de recursos, queremos ouvir o ministro da Saúde
para saber a opinião do governo sobre o assunto. Por isso,
ele estará participando de nosso ciclo de audiências
sobre o aborto, no segundo semestre.
(16:32) Jarbas: Acho que, em vez de gastar tanto para matar crianças
inocentes, se poderia investir mais na saúde pública
de verdade. Eu moro em Santo Antônio do Descoberto, a 50
km de Brasília, e a saúde de lá está
em estado de coma, isso porque estamos em baixo das barbas do
ministro, agora imagina as pequenas cidades do nordeste ou norte
do país. Temos muito mais prioridades do que esta bandeira
do aborto!
(16:41) Cnascimento: Deputado, como fazemos com os abortos clandestinos,
que vão continuar existindo se não houver a descriminalização
e o atendimento das mulheres na rede pública?
(16:45) Cnascimento: E o tanto de mulheres que os hospitais públicos
atendem de mulheres com seqüelas de aborto clandestino?
(16:56) Dep. Mudalen: Cnascimento, o ministro da Saúde
tem falado sobre a necessidade de a rede pública atender
aos casos de complicações de abortos realizados
clandestinamente. Este é um problema de saúde pública.
(16:42) Regina: Deputado, fala-se que são praticados mais
de um milhão de abortos clandestinos por ano. Se são
clandestinos, como se sabem os números deles? Quem faz
este tipo de pesquisa? São números fantasmas como
os divulgados de que centenas de milhares morrem em decorrência
do aborto quando sabemos que não chega a 200 por ano?
(17:01) Dep.Mudalen: Regina, os dados ao qual você se refere
são disponibilizados pela imprensa, ONGs, é uma
estimativa não oficial. O governo não tem informação
concreta sobre o assunto. Os próprios dados desvirtuam
a realidade, são também um problema.
(16:51) Vinicius G.: Deputado, quem lucra com a legalização
do aborto?
(17:06) Dep. Mudalen: Vinicius G., no caso do Brasil, a grande
maioria da população tem acesso apenas ao SUS, que
é sustentado pelo governo.
(17:06) Cristiano: Muitas mulheres abortam porque são
obrigadas a isso. O senhor acredita que o programa de planejamento
familiar lançado pelo governo diminuirá os casos
de aborto?
(17:23) Dep.Mudalen: Cristiano, o programa de planejamento familiar
lançado pelo governo visa reduzir o número de gestações
indesejadas, com isso, em se mantendo a legislação
atual sobre o assunto, a tendência é diminuir.
Direitos
(16:08) Mara: Deputado, é possível tramitar um
projeto de lei para legalizar o aborto, mesmo diante da cláusula
pétrea da Constituição?
(16:12) Dep.Mudalen: A avaliação dos aspectos constitucionais,
se clausula pétrea ou não, caberá à
Comissão de Constituição e Justiça,
órgão técnico na Câmara dos Deputados
responsável pela análise destes aspectos.
(16:10) Humberto: 1. Os meios de comunicação têm
informado de que esse Projeto de Lei 1135/91 legaliza o aborto
apenas nos três primeiros meses da gestação.
Mas ao revogar os arts. 124, 126, 127 e 128 do Código Penal,
que tipifica o aborto como crime, não estaria legalizado
o aborto até o nascimento da criança aos nove meses?
(16:14) Dep. Mudalen: Humberto, de acordo com a redação
do Projeto 1135/91 você está correto, mas estamos
atentos a esse ponto. Por essa razão, devemos trazer juristas
para aprofundar essa discussão.
(16:11) RICARDO: A justificativa contida no PL afirma que o artigo
que será suprimido no Código Penal é ultrapassado
e não está de acordo com a sociedade moderna. Contudo,
os números da própria sociedade contradizem esta
afirmação. O que o senhor tem a dizer a respeito
disso. Seria a descriminalização um avanço?
(16:16) Dep. Mudalen: Ricardo, o debate será desenvolvido
na Comissão de Seguridade Social e Família e deixará
claras as eventuais vantagens e desvantagens do projeto.
(16:11) Ana Carolina/carol: Oi, chamo-me Ana Carolina e estou
fazendo uma monografia sobre a legalidade do aborto seletivo.
Gostaria de saber deputado a sua opinião sobre o assunto.
(16:38) Dep. Mudalen: Carol, nós estamos iniciando esse
debate no dia 27. Peço que você acompanhe, pois estaremos
discutindo a questão de forma pública e divulgando
o resultado dos debates pela internet. Acho que será muito
útil para sua monografia.
(16:26) pedro: Minha pergunta é: quaisquer que sejam os
números, é lícito tirar a vida de alguém
para salvar outra pessoa?
(16:56) Dep. Mudalen: Pedro, ninguém é favorável
ao aborto. Como o tema é muito polêmico, nós
iremos iniciar esse debate que já está aqui na Câmara
há 16 anos.
(16:28) eduardo: Como diz Frei Betto, a legalização
do aborto pode fazer com que as mulheres tenham assistência
e desistam de não ter o filho não planejado... que
pode inclusive desagregar famílias...
(16:31) Lilia: O Beto (ele não é frei nem aqui
nem na China) um dia vai se arrepender como o Dr. Nathanson...
(16:35) eduardo: Frei Betto, vinculado ao grupo de pressão
de teólogos da libertação "Ameríndia",
sustenta contra os ensinamentos da Igreja, que a oposição
católica ao aborto "permanece aberta", pois "ao
longo da história a Igreja nunca chegou a uma postura unânime
e definitiva". Oscilou entre condená-lo radicalmente
ou admiti-lo em certas fases da gestação" e
sustenta que "até hoje nem a ciência nem a teologia
têm a resposta exata" sobre "em que momento o
feto pode ser considerado ser humano".
(16:44) Dep. Mudalen: Eduardo, sua opinião é uma
manifestação do estado democrático.
(16:30) pedro: Dizem que o Brasil precisa se modernizar como
a Europa, em sua legislação do aborto. Sugiro ao
Sr. deputado que proponha uma modernidade ainda maior que a européia:
não somente salvar as mulheres, mas salvar as mulheres
e as crianças. Isso, sim, seria uma modernidade e tanto!!!
(16:57) Dep. Mudalen: Pedro, os valores da vida de todos serão
discutidos aqui na Câmara. É, realmente, um debate
amplo e complexo e esperamos que a população possa
se manifestar e nos ajudar a decidir a questão.
(16:34) pedro: Sr. deputado, gostaria que o senhor levasse minha
sugestão aos amigos parlamentares: de elaborarem uma legislação
que proteja nossas mulheres e os nascituros. Seríamos um
exemplo ao mundo todo, pois por aí afora eles salvam uns,
tirando a vida de outros. Ou seja, é uma proteção
incompleta a um grupo de seres humanos.
(16:50) Dep.Mudalen: Pedro, tramita nesta comissão de
seguridade social e família um projeto de lei que trata
do ESTATUTO DO NASCITURO. Este projeto deve atender perfeitamente
seus anseios.
(16:34) Maria Joaquina: Deputado, o senhor é a favor do
aborto?
(16:35) Cristiano: O senhor é a favor do aborto?
(17:00) Dep. Mudalen: Maria Joaquina e Cristiano, como disse
o ministro da Saúde ontem, no Programa do Jô, ninguém
é favorável ao aborto. O nosso papel como relator
é promover um debate legítimo e amplo. Como já
dissemos, pretendemos ouvir representantes de todas as posições
e debater o assunto com os parlamentares. Acredito que isso seja
o mais importante no momento, aí sim nos posicionaremos.
(16:34) Lígia: A questão do aborto gira em torno
da questão de quando se inicia a vida humana. Os que desejam
a aprovação dessa lei defendem uma outra data para
o início da vida que não a do momento da concepção.
Isso abre brechas para uma total relativização sobre
o início da vida humana e conseqüentemente para que
ocorram atrocidades com o seres humanos em todas as suas fases
de desenvolvimento de acordo com os interesses das partes. O senhor
tem consciência disso deputado? É por isso que o
direito à vida é inviolável.
(16:52) Dep. Mudalen: Lígia, eu tenho consciência
da discussão que esta havendo sobre esse assunto. O próprio
Supremo Tribunal Federal realizou uma audiência pública,
a primeira da sua história, para ouvir especialistas nessa
área. O tribunal ainda se pronunciará sobre isso.
A Comissão de Seguridade também vai discutir o assunto
em audiência pública.
(16:35) Beatriz: O Sr. concorda que a legalização
não obriga nenhuma mulher a abortar, apenas garante que
aquelas que assim o desejem o façam em condições
seguras?
(16:55) Dep.Mudalen: Beatriz, a sua pergunta denota uma posição
conhecida no debate baseada no livre arbítrio da mulher.
Há outra posições que, nós parlamentares,
pretendemos abordar no debate. É por isto que esta é
uma casa plural e que pretende representar toda a sociedade brasileira.
(16:38) Vinicius G.: Deputado, esse governo não quer com
que os pobres tenham filhos. O Sr. concorda com isso?
(17:01) Dep. Mudalen: Vinicius G., eu não respondo pelo
governo. Com todo o respeito, quem deveria responder essa pergunta
é o ministro da Saúde.
(16:42) Mariana: Gente, de verdade, eu acho que essa polêmica
toda não vai levar a nada. Eu queria ser otimista, mas
acho que o Brasil tenta regulamentar coisas demais, quando, na
prática, as leis não são cumpridas por todos
os motivos possíveis. Sou contra o aborto e não
acho que isso deva ser legalizado. Mas se os hospitais oferecessem
boas condições, se os pais tivessem bons empregos,
se os jovens tivessem melhor educação sexual, esse
debate nem seria necessário. Deputado, porque o senhor
não propõe uma lei obrigando as outras leis a serem
cumpridas corretamente pelo próprio governo?
(16:58) Dep. Mudalen: Mariana, no nosso sistema institucional,
é possível recorrer ao Judiciário quando
os poderes constituídos não cumprem suas funções.
(16:43) Bruno: Deputado, vossa excelência acha correto
desrespeitar os mandamentos de Deus e da Santa Madre Igreja Católica
Romana, além do art. 5º da CF, que positiva o direito
de todas as pessoas nascerem com vida???
(17:04) Dep. Mudalen: Bruno, essa é uma das posições
que deve ser respeitada e considerada. Sugiro a você, Bruno,
que acompanhe as nossas discussões porque pretendemos nos
aprofundar nos aspectos jurídicos.
(16:45) JorgeFerraz[SOVA]: Deputado, o pacto de São José
da Costa Rica [do qual o Brasil é signatário] garante
a inviolabilidade do direito à vida desde a concepção.
A simples proposta de descriminalizar o aborto não se tornaria,
assim, por si só, um desrespeito às convenções
internacionais assinadas pelo Brasil?
(17:08) Dep. Mudalen: JorgeFerraz, toda a legislação
sobre o assunto deverá ser discutida, inclusive os itens
decorrentes de tratados internacionais.
(16:53) José: Ainda se por meio ou não de um plebiscito
o aborto fosse descriminalizado, poderia ter poder de lei mesmo
contrariando o art. 5º da Constituição?
(17:08) Dep. Mudalen: José, a questão do artigo
5º é uma questão jurídica e estamos
atentos a isso.
(16:54) Cristiano: Deputado, ainda tenho dúvidas. Mas,
apesar de não ter obtido resposta de nenhuma das duas respostas
que mandei, te envio mais uma. Existe algum caso de mulher que
tenha sido presa por praticar aborto? Se hoje ninguém é
preso, por que aborto é considerado crime?
(17:10) Dep. Mudalen: Cristiano, não tenho conhecimento.
(16:57) abraão: O senhor acredita que aumentará
o número de abortos caso a lei seja aprovada? E se o aborto
for aprovado, como deverá ser feito?
(17:16) Dep. Mudalen: abraão, não existem elementos
hoje para se afirmar que o número de abortos vai aumentar
ou diminuir. Mesmo porque os dados estatísticos e estimativas
do Ministério da Saúde ainda serão avaliados
pela comissão.
(16:58) Vinicius G.: Deputado, o senhor não fica preocupado
de ser conhecido como o parlamentar que viabilizou a legalização
do aborto no Brasil?
(17:15) Dep. Mudalen: Vinicius G., eu não vou promover
a legalização do aborto como o senhor afirma na
sua pergunta. Vamos realizar um amplo debate para discutir esse
tema tão polêmico. Não se furtar ao debate
é uma obrigação do homem público.
Gostaria da sua participação na discussão
desse assunto tão importante para o País.
(16:59) Vanessa: Ué... não entendi, então...
Se ninguém é favorável ao aborto, qual o
motivo de legalizá-lo??? Espero que responda pelo menos
a essa pergunta...
(17:23) Dep. Mudalen: Vanessa, esse tema está sendo discutido
há 16 anos na Câmara. Quando o ministro Temporão
assumiu, trouxe esse assunto à tona, e o presidente da
República, diante da autoridade do papa Bento 16, lavou
as mãos e jogou o tema para o Congresso. O projeto foi
desarquivado e nós não podemos nos furtar a discutir
a proposta.
(17:00) JorgeFerraz[SOVA]: Caríssimos, na verdade, a proposta
de "debater" uma legislação favorável
ao aborto é falaciosa. Em primeiro lugar, porque o Direito
Positivo não está acima do Direito Natural, de modo
que não pode aquele legislar de modo contrário a
este; e, em segundo lugar [como argumento ad hominem], se 97%
da população brasileira é contrária
à ampliação dos casos de abortos não-punidos,
não há o que debater. Cumpra-se a vontade da esmagadora
maioria do povo.
(17:18) Dep. Mudalen: JorgeFerraz, respeito sua opinião.
Entretanto, esta é uma Casa que não pode se furtar
ao debate, que é público e transparente.
(17:11) abraão: Caso o aborto seja aprovado, como deverá
ser feito?
(17:26) Dep. Mudalen: abraão, essa sua pergunta é
muito prematura, pois estamos iniciando a discussão, e
o aborto pode não ser aprovado.
(17:12) Marcia: Creio que os parlamentares estejam pensando em
um limite temporal para o aborto ser descriminalizado. Seria o
de 90 dias, ou de 120 dias?
(17:29) Dep.Mudalen: Marcia, o projeto que tramita na Câmara
visa apenas a descriminalizar o aborto. Não está
em discussão, em primeira analise, a questão temporal.
Religião
(16:26) Beatriz: O Sr. considera correto que um parlamentar manifeste
posição em parecer em função de sua
orientação religiosa?
(16:42) Dep. Mudalen: Sim, Beatriz. Em um estado democrático
nós devemos respeitar a opinião de todos.
(16:45) Vanessa: O senhor tem alguma religião? Ou acredita
em Deus?
(17:03) Dep.Mudalen: Vanessa, sou evangélico.
(17:07) Vanessa: E como evangélico, vc apóia um
crime desse??? Não entendo, acho q vc está indo
contra os seus princípios... ou melhor, não segue
sua religião da forma como deveria...
(17:24) Dep. Mudalen: Vanessa, quem disse que eu estou apoiando
o aborto? Isso não é verdade. Está aberto
o canal da discussão, por essa razão estamos realizando
um amplo debate na Comissão de Seguridade Social.
Debate entre os participantes
(16:19) Felipe Bentivegna: Eu sou a favor da regularização.
(16:20) FABI: Eu sou a favor do aborto.
(16:21) Vinicius G.: Sou totalmente contrário ao aborto.
(16:21) FABI: Vejo esta situação como um caso de
saúde pública.
(16:22) LEDA: Também concordo plenamente com a posição
do Papa.
(16:22) FABI: Não é só história quando
ouvimos na mídia que mulheres morrem, clandestinamente.
(16:23) Dolly: Abortar é matar o próprio filho!
(16:23) Lilia: Fabi, o aborto só beneficia os homens -
irresponsáveis.
(16:23) FABI: O SUS ainda gasta uma fortuna pra tratar estas
mulheres.
(16:24) LEDA: A vida é para ser preservada.
(16:25) FABI: tb é uma forma de controle de natalidade,
pois o bolo não cresce e a miséria só aumenta.
(16:25) Mimi Fala com Dolly: E se a vítima de um estupro
for sua filha, vc não seria a favor do aborto?
(16:26) FABI: Infelizmente as maiores vítimas são
mulheres menos instruídas e de classe baixa.
(16:26) eduardo: Mais de um milhão de mulheres fazem aborto
e 250 mil vão parar no SUS com seqüelas as vezes irreversíveis...
até quando a hipocrisia vai manter esse fato na escuridão
religiosa?
(16:27) Jarbas: Sou contra a descriminalização:
uma nação como a nossa, com princípios cristãos,
não pode cometer este erro de legalizar o INFANTICÍDIO.
(16:27) Lilia: Mais de 20 milhões de mulheres sofrendo
e dando muito trabalho aos planos de saúde... Sabiam todos?
(16:30) eduardo Fala com Dolly: Quem te disse que o governo quer
legalizar o aborto?????? Pelo contrário, está desenvolvendo
uma campanha de planejamento familiar........ aliás é
esse o caminho....
(16:30) Mimi: Acho q vcs estão vendo somente pelo lado
religioso, e não pelo da saúde, o governo quer instruir
mais os jovens nas escolas, fornecendo gratuitamente contraceptivos.
(16:30) Dolly: Mimi, o estupro é uma violência inominável
contra a mulher. Mas não podemos confundir a violência
sofrida com aquele ser humano em seu início. Vc já
viu de quais pântanos vem os lírios, símbolo
universal da pureza? Sim. Se minha filha um dia for estuprada,
ajudarei a vencer o trauma do estupro e NUNCA lhe darei mais um
trauma: O DE TER MATADO SUA PRÓPRIA CARNE!
(16:30) Henrique: Também quero manifestar a minha opinião...
Sou contra o aborto!!!
(16:31) Suelene Fala com Dolly: Planejamento familiar passa por
uso de preservativo, pílula, vasectomia e laqueadura de
trompas feitas pelo SUS. O que a Sra. acha disto?
(16:32) Henrique: Não se trata de religião e sim
de senso animal!!! Não sei de animais que matam seus filhotes
no ventre!!!
(16:33) Vanessa Fala com eduardo: Acho que vc deveria se informar
melhor, antes de fazer afirmativas...
(16:33) LEDA: MIMI, não veja com estes olhos, o ser que
se formou nada tem haver com a violência que ocorreu.
(16:33) Jarbas: Concordo com o Henrique, nem mesmo os animais
irracionais matam seus filhos.
(16:34) Humberto Fala com Suelene: O problema, Suelene, é
que o planejamento familiar hoje já formou um controle
de população com interesses políticos dos
países ricos.
(16:34) Henrique: O SUS hoje não consegue oferecer condições
para uma mulher ter um parto seguro... Nunca tem dinheiro... Teremos
que gastar dinheiro assassinando crianças???? Sinceramente
gente!!! Um absurdo!!!
(16:36) Lilia: A descriminilização do infanticídio
vai beneficiar a máfia do aborto, garanto!
(16:36) Mara: Temos que refletir que gravidez é uma opção
e não uma obrigação. Assassinar um feto não
pode ter amparo legal.
(16:37) Mara: Já existe um projeto de lei que cria o Estatuto
do Nascituro. Vamos lutar para que seja aprovado.
(16:38) Suelene Fala com Henrique: O planejamento familiar é
a solução. Mais informações sobre
como evitar filhos, mais camisinhas de graça, pílulas,
vasectomia e laqueadura pelo SUS. Se tudo isto funcionar, nem
precisaremos discutir legalização de aborto.
(16:39) eduardo Fala com Dolly: Isso não quer dizer em
momento algum que vai descriminalizar o aborto.....
(16:39) Henrique: Veremos crianças, quero dizer, pedaços
de crianças nos cestos de lixo!!! Ainda nos consideraremos
racionais???
(16:39) Beatriz Fala com Mara: Se é uma opção,
então, como faço se engravido e não quero
ter um filho?
(16:40) Henrique: Isso é brincar de Deus!!! Escolher quem
deve nascer e quem deve morrer!!!
(16:41) Lilia: O aperfeiçoamento do SUS? Que ótimo.
Minha aposentadoria toda vai para pagar o plano de saúde.
Será que vou poder dispensá-lo deputado? Tenho diabetes...
(16:42) Henrique: Obrigado pela dica!!!! Vamos nos organizar
por aqui para saber mais sobre esse Estatuto... Engraçado
que isso não é divulgado, né????
(16:42) Vanessa Fala com eduardo: A proposta do governo, infelizmente,
é legalizar o aborto.
(16:42) eduardo: É incrível a capacidade imaginativa
de alguns diante de um fato objetivo de saúde pública....
"pedaços de crianças no lixo" é
demais.....
(16:43) Jarbas: Eu sou um eleitor que levo em considerações
na hora de escolher o meu candidato alguns critérios: um
deles é o seu compromisso com valores éticos e morais,
como a proteção da vida. No ano passado mesmo, votei
no dep. Marcelo Melo, que tinha como bandeira os princípios
morais que eu buscava. Acho que, se todos os eleitores tivessem
esses critérios para votar, não teria esta ala que
apóia o crime contra um inocente!
(16:43) Mara Fala com Beatriz: Seja responsável e não
engravide. Não brinque com a vida do outro. Brinque somente
com a sua.
(16:44) Nelson: Senhor deputado, acho que temos que tirar o véu
da hipocrisia e discutir esse problema já.
(16:44) Beatriz: Eduardo, infelizmente o debate sobre o aborto
não é racional.
(16:44) Henrique: Para quem nunca viu imagem de pedaços
de crianças no lixo... eu as tenho... tiradas nos Estados
Unidos...
(16:45) Mara: É por aí meu amigo. Precisamos nos
fortalecer para que tenhamos garantidos os direitos do cidadão
desde o nascituro como está no artigo 1 do código
civil.
(16:46) Humberto: A legalização do aborto só
servirá para locupletar o bolso de médicos, dos
hospitais e dos que vendem tecidos de crianças abortadas.
(16:47) Vanessa Fala com Cnascimento: Infelizmente, com a legalização,
esses números irão aumentar mais ainda!! É
isso que vc quer??? Ver mulheres morrendo?
(16:47) Lilia: Nelson, vamos colocar na TV as imagens dos bebezinhos
vitimas de aborto...
(16:47) cadu: Eu acho normal essa tentativa de descriminalizar
o aborto
(16:47) pedro: Eu também já vi vídeos horríveis
com imagens de abortos e pedaços de crianças no
lixo.
(16:47) Jarbas: Como a gente fica aterrorizado com a violência
urbana e desejamos o seu fim, e aí me vem um governo, um
ministro, alguns legisladores promover um crime pior ainda, pois
que o irá sofrer não pode se defender! Que Deus
perdoe estas pessoas que defendem isto...
(16:47) Nelson: Acho que o aborto não deve ser liberado
plenamente. Tem que se ampliar os casos em que pode ser permitido.
(16:47) Mariana: Pois é Vanessa. Sabe o que é mais
engraçado, isso vai acabar virando assunto de CPI, quando
descobrirem que tem algum parlamentar com o pé numa clínica
de aborto, que vai ganhar rios de dinheiro com regulamentação
disso. Vcs já perceberam que existem deputados e políticos
em todas as áreas de atuação?
(16:48) Regina Fala com Humberto: O senhor acha que aborto é
mesmo questão de saúde pública?
(16:48) João: É impressionante a posição
das pessoas em relação a esse assunto. Fico assustado
com o rumo que as coisas morais tomaram. Hoje, simplesmente, se
decide quem vive ou quem morre em conformidade com o interesse
individual. Não adianta criar projetos, preparar hospitais
ou até mesmo legalizar o aborto, a questão do poder
sobre o que está sendo gerado continua o mesmo, ou seja,
se legalizado, eu decido se vive ou se morre de acordo com minha
conveniência, e assim será. Quem nos deu esse poder?
Quem permitiu que nós vivêssemos e estivéssemos
aqui agora nesse bate-papo errou? Ela deveria ter abortado?
(16:48) eduardo Fala com Henrique: Por que você não
pega as fotos das crianças abandonadas, condenadas aos
asilos, das que morrem abandonadas no tráfico ou desmancham
seus cérebros com cola de sapateiro, sozinhas pelas ruas...???
Vamos pensar de forma responsável a espécie humana...
(16:48) Humberto: Pedro, nos EE.UU., os pedaços de crianças
abortadas não vão para o lixo, mas são vendidos.
Um feto pode render de 6 a 8 mil dólares.
(16:49) Jarbas: Sou Católico e tenho a plena convicção
de que só Deus pode determinar o fim ou não de uma
vida!!!
(16:49) Mara: Parabéns, Jarbas. É essa consciência
que falta no brasileiro. A hora de escolher seus candidatos, não
levando em consideração se eles defendem seus interesses.
2008 vem aí, prefeitos e vereadores abortistas não
recebem meu voto. E a declaração deve ser de público.
(16:50) Regina Fala com Humberto: Vendem feto pra quem? Quem
usa feto? Quem compra?
(16:50) Jarbas: Vida Sim! Aborto Não!!!
(16:51) Henrique: Então, o Sr. Eduardo sugere que o aborto
seja implantado no Brasil não como um direito da mulher
e sim como um controle de marginalidade???
(16:51) Lígia Miranda: Eduardo, são seres humanos
também os que são assassinados por suas mães,
assim como esses.
(16:51) Vanessa Fala com eduardo: Vamos, então, pensar
antes de ir transando com qualquer pessoa, sem pensar que naquele
momento, que foi feito para isso, uma criança será
gerada... Seria muito mais fácil, prevenir é melhor
que remediar... Então, usar camisinha é melhor que
fazer um aborto ou colocar crianças no mundo para sofrerem...
Não acredito que o aborto seja a solução,
mas sim colocar a mão na consciência e pensar antes
de fazer...
(16:51) Lilia: O aborto provocado não é um assunto
religioso e sim uma questão moral e ética!
(16:51) Bruno: Concordo com você, Jarbas, tendo em vista
que a vida começa na concepção.
(16:51) Marcia: Parabéns pela coragem do Parlamento em
discutir um assunto tão polêmico e que penaliza muito
mais as mulheres de menor poder aquisitivo. É muita hipocrisia
advogar valores cristãos contra o aborto quando todo mundo
sabe que qualquer mulher, cristã ou não, quando
quer abortar vai lá e faz. Esse papo pseudomoralista é
só fachada. É hora de paramos com essa hipocrisia
e deixarmos o aborto ocorrer quando a pessoa achar necessário,
até um limite razoável de segurança (três
meses, por exemplo). A mulher é dona de seu corpo, que
isso seja reconhecido pela lei.
(16:51) Humberto Fala com pedro: Já na Inglaterra os fetos
são aproveitados para fabricação de sabonetes
e cosméticos.
(16:51) cadu: Que a moderna psicologia nos diga que a vida inicia
no ato sexual e todo seu influxo sobre a vida do nascituro, por
mais que especialistas em abortos que se converteram por constatar
a vida autêntica do feto como o Dr. Nathanssen (acho que
é esse o nome).
(16:52) Mara Fala com Lilia: Com essas imagens na TV, queria
ver a cara dos abortistas.
(16:52) cadu: Continuam dizendo em "saúde da mulher",
direito etc.
(16:52) Jarbas: Mara, que bom saber que existem pessoas comprometidas
com valores éticos e morais como você. Um abraço!
(16:52) Bruno: O aborto é um assunto religioso, moral
e ético.
(16:53) Bruno: Religião tem tudo haver com a vida.
(16:53) eduardo Fala com Vanessa: Concordo plenamente com a prevenção...
nisso estou contigo.
(16:53) cadu: Para mim, quem lucra é o imenso e bilionário
mercado farmacêutico.
(16:53) Humberto Fala com Regina: A empresa Openig Lines vende
o cadáver inteiro e aos pedaços. Se vc esta interessada
em comprar consulte a página http://providafamilia.org
e clique em "Destaques".
(16:53) cadu: Que distribui a farsa da camisinha, mesmo sabendo
que os poros da mesma são maiores que o vírus da
aids, por exemplo.
(16:54) Dolly Fala com Lilia: Concordo com vc, Lilia. O aborto
envolve questionamentos educacionais, jurídicos, médicos,
sociais, filosóficos, teológicos e aí vai...
(16:54) Vanessa: Sra. Marcia... vc tem razão, a mulher
é dona do seu corpo, mas a vida que esta gerando dentro
dela, não.. Por que não pensa antes de conceber
um bebê? Por que não toma anticoncepcional... há
várias maneiras de se prevenir...
(16:55) Lígia Miranda: É incrível como os
que são a favor do aborto, pela carência de argumentos,
têm sempre que remeter à igreja ou à religião
como sendo os motivos de quem não é favorável
a essa atrocidade. Mas não é esse o nosso argumento
principal.
(16:55) cadu: Em vez de investir em educação, consciência
da dignidade humana e valor da sexualidade... claro que não...
é melhor promover a promiscuidade largando milhões
de camisinhas na praça... é lógico, elas
não são gratuitas... alguém paga o preço
às farmácias.
(16:55) Mimi Fala com Humberto: E pra que eles usam esses cadáveres?
(16:55) cadu: Quem será? Será o povo brasileiro.
(16:56) eduardo Fala com cadu: Poros da camisinha é demais........
assim não dá.....
(16:56) cadu: Mas como bem disse Madre Tereza de Calcutá:
essa geração pagará pelo genocídio
dos inocentes
(16:56) Vanessa: Pois é... acredito que a prevenção
é o caminho, e não a realização de
um crime em nome do "eu sou dona do meu corpo..."
(16:56) eduardo: Um abraço para todos...... transem prevenidos
e vamos evitar o aborto.....
(16:57) Marcia: Vanessa, obviamente aborto não é
método anticoncepcional, mas há diversas situações
na vida de uma mulher que podem fazê-la optar legitimamente
pelo aborto. Logicamente, o aborto sempre será uma violência
física e psicológica que mulher nenhuma faz por
esporte. Só se recorre a aborto em casas de extrema necessidade.
(16:57) Bruno Fala com cadu: Que bom saber que há pessoas
que respeitam a lei e as normas religiosas, fato bem importante.
(16:57) Lígia Miranda: Caros deputados, existem muitas
pessoas favoráveis ao aborto. Isso é uma máscara
dizer que, na verdade, todos são favoráveis à
vida.
(16:57) cadu: Incrível que para os animais se protege,
se faz lei e se prende desde que estão em seus ovos...
O ser humano pode matar alegando que não tem vida... Se
não tem vida antes do cérebro ou do coração
formado, como ele se desenvolve? É ridículo pensar
em prazo.
(16:57) RICARDO: POROS??? NOSSA... QUANTA DESATUALIZAÇÃO...
(16:57) Bruno: Eduardo há poros na camisinha, foi provado
por cientistas ingleses do Instituto Charles Darwin.
(16:58) Marcia: Vanessa, a mulher deve decidir tudo o que seu
corpo faz ou não, inclusive parir. Tirar dela esse direito
é um absurdo.
(16:58) cadu: Claro que 5 minutos é diferente de 1 hora,
de 2 dias, de 3 semanas, mas esse, Sr. deputado, é exatamente
o processo da vida.
(16:58) Humberto Fala com Mimi: Segundo informações,
vendem para pesquisas.
(16:58) cadu: E querer que uma criança seja jovem, um
jovem seja adulto, ou um adulto seja um velho. Todos são
igualmente seres humanos.
(17:00) cadu: Enfim, desculpem-me, vamos lutar antes da defesa
da vida, pela defesa da verdade objetiva dos fatos.
(17:00) Lígia Miranda Fala com Marcia: A mulher deve decidir,
sim, sobre o seu corpo, mas não sobre a vida da criança
que está em seu útero. Essa já é uma
outra vida.
(17:00) cadu: Tenho que confessar que sou meio descrente, pois
o dinheiro e os interesses de poder envolvidos são enormes.
(17:00) Juliana: Seria importante deixar claro que o que se quer
não é a legalização do aborto, mas
permitir que não seja mais considerado crime.
(17:01) Bruno Fala com RICARDO: Há poros, sim, pois foi
provado pelo instituto inglês Charles Darwin este ano; portanto,
o desatualizado é você.
(17:01) eduardo Fala com Bruno: Não estou rindo de ninguém...
Estou apenas lamentando a proliferação de preconceitos
e ignorâncias científicas... atestados sob pseudo
referências estrangeiras...
(17:01) Henrique: "Abortos em casos de extrema necessidade".
Ainda bem que minha mãe não pensava como alguns
por aqui!!! Ela estaria com transtornos psicológicos e
eu não teria nascido!!!!
(17:01) Vanessa Fala com Marcia: Certo, mas por que não
pensar antes? Se pode ser evitado?? É o mesmo caso de não
tomar vacina, sabendo que posso ficar doente... Se tenho a vacina,
pra que vou correr o risco?
(17:01) Juliana: Vanessa, acho complicado ficar desvirtuando
o que é projeto em prol de uma opinião ou mesmo
de uma crença
(17:01) cadu: É melhor matar que o Estado assumir... é
melhor matar que nascer um pobre... é melhor matar que
se preocupar com a educação... ou seja, é
melhor matar um problema que resolvê-lo.
(17:02) Marcia: Lígia, eu discordo de vc. Acho que abortar
ou não é direito da mulher e ponto final. A lei
não pode existir por motivos religiosos, isso é
ridículo.
(17:02) cadu: Acho que essa é a lógica dessas pessoas
gananciosas, até o dia em que eles sofrerem na pele, em
suas famílias, o que estão tentando aprovar.
(17:02) Santos: Ser gestante é louvável por estar
a serviço do nascituro e da sociedade. Se ela passa por
um mau momento e fala em abortar, precisamos encorajá-la
a ter o filho e dar-lhe meios para levar a gravidez adiante.
(17:03) eduardo: É incrível o tamanho de homens
contra o aborto... e com tanta violência......
(17:03) Juliana: Temos uma péssima prática judicante
e legislativa de tudo criminalizar, como se a criação
de um tipo penal fosse a solução para as mazelas
deste sistema capitalista excludente.
(17:03) Vanessa Fala com Marcia: É um absurdo pensar que
se tem direito sobre uma nova vida que esta sendo gerada... Se
for assim, se eu tenho direito em tirar a vida de alguém,
posso tirar a vida de qualquer um, então... Assim fica
simples!! Estamos, então, no caminho certo!!!
(17:03) cadu: Meu medo é que tudo isso seja uma grande
farsa, pois quando o dom dinheiro entra em cena se vende muito
fácil tudo... até mesmo a vida humana!!!!
(17:03) eduardo: A não discussão não é
legalizar... é descriminalizar...
(17:03) Lígia Miranda Fala com Juliana: E, na prática,
qual a diferença entre legalizar e descriminalizar?
(17:03) Bruno Fala com eduardo: Acho que os ingleses são
mais espertos que os brasileiros. Além de tudo, a camisinha
é um incentivo ao sexo e à promiscuidade, isso é
contra Deus e contra a Igreja Católica.
(17:03) Marcia: Vanessa, esse seu foco na prevenção
é correto, mas nada tem a ver com esta discussão.
Quem está diante da decisão de abortar já
falhou na prevenção, né? Isso é obvio.
(17:03) pedro: Sr. Deputado, em minha opinião, o aborto
não poderia nem ser cogitado como solução
para algo. É como propor que se mate todos os presidiários
para proporcionar a paz do homem de bem.
(17:04) Armando: Não é motivo de ser católico
ou não... é VIDA!!!
(17:04) Juliana: E nada nesta discussão tem a ver com
ser ou não católico. Ser ou não de qualquer
religião.
(17:04) Vanessa Fala com Marcia: Concordo que realmente a mulher
pode decidir o q fazer com o seu corpo... Por que não decide,
então, usar camisinha ou um método anticoncepcional...
Se tem essa alternativa, não vejo pq apelar para o aborto.
(17:04) Marcia: Ache vc absurdo ou não, a minha opinião
é essa e espero que haja parlamentares corajosos para defender
esse ponto de vista e não se intimidem com o papo dos moralistas
religiosos.
(17:05) Juliana: Legalizar é tornar algo de fato ser de
direito.
(17:05) Santos Fala com eduardo: Certo, mas não podemos
ser ingênuos, em seguida virá mais forte a legalização.
(17:05) Lígia Miranda Fala com Marcia: Seu argumento não
tem fundamento nenhum.
(17:05) Juliana: É tirar do rol dos crimes que estão
no Código Penal práticas, atos que são resultado
de um processo social de exclusão e de criminalização
da pobreza.
(17:06) Lilia: Parece-me que não há dinheiro suficiente
para pagar as despesas do País, então controla-se
a população...
(17:06) Humberto: Para falar a verdade, a legalização
do aborto só interessa aos países ricos e aos defensores
da raça superior". Leiam o Relatório Kissinger
e o recente livro de Edward Black, A guerra contra os fracos e
a eugenia e a campanha norte-americana para criar uma raça
superior, editora "A Girafa"
(17:06) Lígia Miranda: Como eu disse, pessoas sem argumentos
apelam para argumentação de que quem não
é a favor se relaciona a religião.
(17:07) Armando: O próprio plebiscito é inconstitucional!!!
(17:07) pedro: Prezados, não preciso ser religioso para
ser contra o aborto!!!
(17:07) Juliana: Lígia, não tem fundamento porque
vc não quer.
(17:07) Santos: O Dep. Mudalen quer aprofundar nos aspectos jurídicos.
Eu sugiro um projeto de lei que estabeleça a existência
da pessoa humana e seus direitos desde a concepção.
(17:08) Juliana: É difícil dialogar com quem não
está disposto ao diálogo e se esconde atrás
de crenças e de chat.
(17:08) Vanessa Fala com Marcia: Claro q é obvio... mas
não acredito q esse seja o caminho... aliás, esse
não é o caminho... a partir do momento em que foi
concebido, a mulher não tem mais direito de pensar somente
em si... não é mais só ela, e o feto não
é sua propriedade... e muito menos faz parte do seu corpo.
Deve, portanto, ser respeitado.
(17:09) Juliana: E usa chavões para "legitimar"
seu discurso.
(17:09) Santos: Eu penso que quem defende o aborto defenderia
o Holocausto de Hitler contra os judeus.
(17:10) Susy: Não creio que o aborto seja solução
para questão da saúde pública, pois a conseqüência
não representará benefícios, mas trará
conseqüências negativas físicas e psicológicas,
como é o caso, por exemplo, da síndrome pós-aborto.
Assim, não só fica sem solução esse
problema de saúde pública, como se cria um novo
problema: mulheres deprimidas, com tendências ao suicídio...
Logo, será mesmo que o aborto pode ser resposta para a
questão da saúde pública?
(17:28) Dep. Mudalen: Susy, esse é um importante elemento
da discussão que pretendemos realizar aqui.
(17:10) Vanessa Fala com Marcia: Não sou moralista religiosa,
sou A FAVOR DA VIDA!!!!
(17:10) Humberto: Se todos têm o mesmo direito e concedemos
o direito de a mãe matar o filho, amanhã teremos
que conceder também ao filho o direito de matar sua mãe.
Afinal, ele não escolheu a mãe e ela tem um olho
vesgo e um nariz torto; portanto, deve ter o direito de matá-la.
Onde iremos parar com isso?
(17:11) Juliana: sinceramente, achei que seria uma espaço
de diálogo e não de exposições e de
embates sobre opiniões sem qualquer conteúdo.
(17:11) Marcia: Vanessa, aceitar a diversidade implica acatar
que pessoas pensam divergente de vc. Vc acha que a vida do feto
é algo que trasncende o direito da mulher, eu acho que
não, aliás, acho que o nascituro não tem
direito nenhum à vida, é uma mera expectativa de
vida. Ele não existe como pessoa, isso só ocorrerá
no momento da primeira respiração independente.
Aceite isso, vc não me convencerá, nem eu pretendo
convencê-la.
(17:11) cadu: Somos cordeirinhos na mão desses articuladores
da cultura da morte.
(17:12) Juliana: Embora neste espaço tenham muitas pessoas
criticando seu projeto, existem muitas fora deste que, por não
terem acesso aos meios informatizados, não têm como
defender seus direitos e de sequer estarem sendo ouvidas.
(17:12) Lilia: Primeiro a escravidão: era legal. Depois
o Nazismo... era legal. Ambos acabaram.
(17:12) cadu: Lembro-me da Argentina, com um território
e produção alimentar para 300 milhões e com
uma população de apenas 30 milhões, teve
de aprovar leis severas quanto ao controle de natalidade e a legalização
do aborto.
(17:13) cadu: É uma ditadura contra a vida, contra as
leis do amor, contra os valores cristãos e em especial
contra o bom senso e a dignidade humana.
(17:14) Santos: Eu não duvido que o Pres. Lula fez acordo
político com entidades e governos ricos em troca de aprovar
o aborto no Brasil. O crescimento do Brasil não interessa
aos ricos.
(17:14) cadu: E, por mais que a ciência e a experiência
médica mostrem e confirmem com estatística, eles
sempre vão se referir como "alguns partidários
de dogmas religiosos" quando abordam nossas contribuições.
(17:15) Lilia: Sr. Deputado, enviarei com muito prazer.
(17:15) Helena: Se é questão de saúde pública,
então, que se orientem os jovens não apenas com
métodos contraceptivos. A prática sexual precoce
é também um problema de saúde pública.
O ensino do uso de métodos contraceptivos não resolve
este problema.
(17:15) JorgeFerraz[SOVA] Fala com Marcia: Intrometendo-me na
discussão, o que a gente PENSA ou deixa de PENSAR é
irrelevante aqui. Importa a realidade objetiva dos fatos. Se a
criança só "existe como pessoa" depois
que respira, o que teríamos? Imagine dois bebês concebidos
no mesmo dia. Um nasce prematuro [com oito meses, p. ex.], e o
outro ainda está na barriga da mãe. Pelo seu raciocínio,
teríamos que o primeiro "já é pessoa"
e o segundo, ainda não, estando assim sob o poder da vontade
arbitrária da mãe. O que é gritantemente
absurdo.
(17:15) Dolly: Deputado, como descriminalizar o aborto para um
país que tem 93% de sua população de cristãos.
Estado laico é desconhecer a crença de um povo e
legislar para uma minoria de 3% da população?
(17:15) cadu: Gente, não nos iludamos: a ação
do mal é muito forte e tem muito dinheiro envolvido nisso,
mundialmente.
(17:16) Santos Fala com Mara: Penso que você esteja enganada.
Nosso direito só reconhece a pessoa após o nascimento
vivo.
(17:16) Helena: Os direitos do nascituro são legítimos
e não devem ser violados. Ninguém pode dispor do
próprio corpo para fins contrários à própria
condição humana. Matar-se por escolha própria
não é uma opção legal, quem diria
a outrem.
(17:16) Vanessa: Marcia, acho q vc deveria se informar melhor
sobre isso... a questão de quando a vida começa
já esta encerrada pelos cientistas que comprovaram que
a vida começa na concepção... e esse não
é assunto que estamos tratando... a vida começa
na CONCEPÇÃO, E ISSO É INDISCUTIVEL.
(17:17) Marcia: Jorge, estou dando a definição
jurídica de pessoa humana. O direito brasileiro é
assim: só é pessoa quem nasceu e respirou independentemente.
O nascituro só é protegido em um artigo do Código
Civil porque tem EXPECTATIVA de vir a se tornar uma pessoa humana
SE nascer e respirar independentemente. Faz APENAS 100 anos que
o direito civil brasileiro é assim, goste vc ou não.
(17:18) Susy: Existem pesquisas provando que na Itália,
onde o aborto é legalizado há 29 anos, ainda assim
existem cerca de 20 abortos clandestinos e as mulheres recorrem
mais de uma vez ao aborto pela segunda e até terceira vez!
(17:18) pedro: Sr. DEPUTADO: todos os estudiosos, mesmo os abortistas,
admitem que aumentar o acesso ao aborto aumenta o recurso a esta
medida. Entre os numerosos exemplos há o da Irlanda: é
sabido que mulheres irlandesas vão abortar na Inglaterra,
mas o fenômeno abortivo na Irlanda é um terço
do inglês, onde o aborto é legal se requerido; é
bom ter em mente que a tais áridos números correspondem
10.555 vidas humanas que nascem, vivem, se alegram e sofrem como
todos nós, em vez de serem jogadas no lixo entre os refugos
especiais de um hospital.
(17:18) Lilia: USAR O DINHEIRO DO POVO PARA SE MATAR CRIANCINHAS
NO SUS? QUE HORROR!
(17:20) Dolly: Pessoa humana é sempre. Personalidade jurídica
que se determina com o nascimento com vida! Entretanto o C. Civil
preserva os direitos do nascituro (sucessão, nome, etc.
QUANTO O MAIS, O DIREITO À VIDA)
(17:20) Lilia: Parece que aqui nesta sala somos a maioria em
favor da vida, deputado.
(17:21) Mara Fala com TODOS: Leia o Código Civil, que
garante o direito ao cidadão desde ao nascituro
(17:25) Vanessa: Concordo com vc, Ligia... E que pena que a Marcia
pensa assim.. se a mãe dela não fosse a favor da
vida, ela não estaria aqui.. Vc já pensou nisso,
Marcia????
(17:27) RICARDO: Vanessa... por favor, entenda um pouquinho de
processo legislativo. O deputado é relator do projeto e
não o autor. É claro que sua decisão é
fundamental, mas isso não significa que ele seja a favor
do aborto. Estude um pouco mais!!!!
(17:27) Edson Oliveira: Qual é a validade de uma democracia
na qual os políticos, durante o período eleitoral,
se furtam de um debate como o aborto e, depois de eleitos, dizem
que é fundamental da democracia discutir a despenalização
do aborto, como se tivessem um aval de seus eleitores para tal
assunto?
(17:27) Vanessa: Se eu fosse deputada e contra o aborto, como
sou, certamente não apoiaria e nem faria o que vc está
fazendo... não iria contra meus princípios.
(17:31) Ed Cachorrao: Não entendo por que a igreja não
quer nem que a discussão sobre aborto aconteça.
Isso tem que acontecer, sim!! Sou católico praticante,
sou de grupo jovem e fico chateado quando vejo essas atitudes
repressoras de nossa igreja. Temos que discutir, sim!!
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