Falta de clareza no Balanço Financeiro quanto a gastos extraorçamentários que dificulta o conhecimento dos montantes efetivamente recebidos e pagos quando parcelas foram canceladas;
A União contabilizou R$ 14,34 bilhões a menos em empréstimos feitos a estados e municípios pelo Banco do Brasil, que registrou o valor de R$ 336,64 bilhões, enquanto o registrado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) foi de R$ 322,30 bilhões;
Na execução orçamentária de 2002, deixou de ser reconhecida receita arrecadada, mas não recolhida, relativa à amortização e pagamento de juros efetuados por estados e municípios, no valor de R$ 550 milhões;
Falta de conciliação contábil pelo INSS de R$ 71,82 bilhões como dívida ativa em relação ao saldo de R$ 93,49 bilhões constantes do Sistema Dívida mantido pela autarquia;
Alteração para mais dos programas estratégicos definidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2002;
Existência de investimentos negativos, no valor de R$ 115,05 milhões, nas participações da União em estatais;
Falta de eliminação da participação da União em empresas dependentes no valor de R$ 3,87 bilhões;
União deixou de registrar, no passivo não financeiro, obrigação de cerca de R$ 18,25 bilhões, referentes ao deficit do Banco Central em 2002 (R$ 17,19 bilhões) e aos juros respectivos (R$ 1,06 bilhão);
Restos a pagar processados estão superavaliados em cerca R$ 530 milhões por falta de baixa contábil, depois do cancelamento dos valores inscritos até o exercício de 2001.